kitschnet - mini-pratos ao balcão: 12.06


31.12.06

vou ali festejar
Photobucket - Video and Image Hosting

bom tudo para todos

posted by pimpinelle

明けましておめでとうございます


posted by pimpinelle
28.12.06

autoconhecimento
sou poligulosa.

posted by pimpinelle
27.12.06

aviso legal
se vir alguém de auriculares a rir meio a dançar e quase a cantar, não atire, posso ser eu.

posted by pimpinelle

iQa
à espera do elevador tudo fuma, mãe e crias, de vários tamanhos e formas como no catálogo. uns não abdicam e vão de escadas. segue a mãe com os que apagaram. às tantas o leitão mais anafado tosse arfando e diz-lhe aquela que o trouxe à luz, enquanto ele admira o boné, é das alergias.
o catarro está explicado.
e a estupidez?

posted by pimpinelle
24.12.06

feliz Natal para todos
Photobucket - Video and Image Hosting



marry christmas

or marry anyone else... [aqui fica o meu presente]

posted by pimpinelle
23.12.06

arrena-se este espaço
Photobucket - Video and Image Hosting
esta época aliena-me

posted by pimpinelle
22.12.06

FYI
gosto do facto de os ingleses chamarem peru à turquia e de nós chamarmos peru ao peru. o peru tem uma esperança média de vida de 10 anos. o peru voa.


*será que o peru moderno faz google em vez de glu-glu?

posted by pimpinelle

presenting mr.
godfish


posted by pimpinelle
21.12.06

feed me
parece-me que vou fazer bolinhos. AQUI. a ajudar na medida em que posso meter as mãos na massa. e é divertido. a carat fusion, agência de publicidade, numa manobra publicitária, diga-se, [aliás, porque nem sequer nos deixa ver em quantos já vão!], prometeu dar 1$USD por cada biscoito que fizéssemos. este é o meu primeiro. alguma coisa há de valer. este e os outros. há pouco tempo portanto o melhor é correr para o forno. há muitas maneiras de ajudar.
algumas delas são chantagistas, como esta. muito ei! olhe para nós, dê-nos a sua atenção e preferência que nos trarão dinheiro e nós levaremos ajuda aos desfavorecidos. os contornos são pouco claros. o que é certo é que cumprem o que dizem e é um mau princípio, mas é um princípio.
esta técnica não é rara. e assim um pobre ajuda pobre através do rico que quer o pobre mais rico para consumir mais e fazê-lo a si mais rico ainda. raciocínio básico mas ao qual cedo de bom grado se isso significar ajudar. que se lixe. deviam ser desinteressados mas do mal o menos.
mais um exemplo [neste caso português]: um click aqui para ajudar o berço.
já agora, aqui fica um site acerca de publicidade diferente.

posted by pimpinelle

árvore de natalidade


posted by pimpinelle

e-motion picture

o melhor do ano





posted by pimpinelle

última sessão

deste ano. uma delícia. rever vinte vezes, sempre sem exagero, com a quem pertenço, a cidade a que mais pertenço logo depois de Lisboa.
e ando aqui de poucas palavras. . porque às vezes há vezes em que o melhor é não dizer nada.



posted by pimpinelle

good .exclamation. point
é uma harmónica, mas é uma gaita!

posted by pimpinelle

backpackers comeback!
-_-
[agora habituem-se ao garfo e à faca]

posted by pimpinelle
19.12.06

[de como me encontro nos outros]
postall

posted by pimpinelle

cem documentários
mais pessoas morrem por comer tubarão do que por serem comidas por eles
[o anúncio do national geographic channel exibido no próprio canal deixa qualquer um sem fala.]
let's think again

posted by pimpinelle

justiça distributiva
exemplo

posted by pimpinelle

s|t|a|r|t|y|o|u|r|e|n|g|i|n|e





posted by pimpinelle

as time goes by
i'm a sucker pelas 22:22

posted by pimpinelle

teoria da interpretação
cada um vê o que quer ver.

posted by pimpinelle
18.12.06

inesquecível



foi então que apareceu a raposa:
- Boa dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry


posted by pimpinelle
15.12.06

picture perfect


posted by pimpinelle

cada vez me assusta mais. porque tenho tanta pena. é por antecipação mas é incontornável. cada vez me agarro mais, mais gosto disto.
a mais capaz das hipóteses é parecer o tripulante do barco afundante que sem saber nadar e a sabê-lo ainda assim se agarra ao mastro para mais uma golfada de ar. é, sou ambiciosa. e amo a vida. loucamente, com e sem reservas e/ou lugares marcados. amo-a como a vida, como tudo. não tenho grande medo do piroso porcelana que possa parecer ser e dizê-lo. ninguém ama nada, agora ninguém gosta de nada. do natal da famíla, do filme, da casa, do que ganha e do que perde. eu serei peste negra, crítica de tudo, mas gosto. não é hipocrisia ou tanga elástica, é discernimento. tem muito bicho mas aproveita-se até ao último caroço. aqui há dias, com a ida do cesariny, entristecesto, ficaram mais alguns com a ideia da morte. eu ganhei-a há tempo. trazia-a atrelada, assim como um cão que vai atrás de nós mas a que não ligamos muito. mas eu cá tenho um meduncho que me pelo. quanto mais melhora, mais me amarelo. com o tempo ou sem nenhum resolve-se isto noutro lado, afogando-me em poltrona de gabinete ou nalgum banco de jardim. e ui, ando sem cronologia para nada. a felicidade acelera o relógio. e tem-se tanto medo. mas é tão bom. a consciência dá cabo da gente. ignorance is not bliss, mas o toldo que nos dá a felicidade devia ser permanente. é que assim somos melhores. não digo assim de qualidades leiloávei, mas assim de humanos. a dizer as coisas. eu fico melhor. mais inútil, é certo, mas acho que melhor. ainda se fala assim? esta linguagem? ainda se dizem estas coisas? ainda se pode falar honestamente sem parecer idiota? ninguém leva a sensatez muito a sério. da maneira séria de a levar, pelo braço. agora lembrem-se de comemorar os centenários de nascimento e morrimento dos heróis, a torto e a direito. fazem bem, mas façam-no bem. façamo-lo bem, em silêncio ou em festa mas com a honra que merecem, com as honras das horas. porque já não se pensa na honra. não sei deitar datas, econtrar um desde que e se calhar nem nunca houve tempo, mas a honra, saiu um bocado porta fora, meio pela dos fundos. é possível até que venha só nos livros. que tenha sido um senhor a inventá-la e a modapegou. a inventar como o cesariny inventava. a inventar como a gente se inventa para ir trabalhar. e para viver. e é uma pena que tenhamos todos tanto medo. afinal não é tão difícil. o final é que não se sabe.

posted by pimpinelle
14.12.06

pimpirex
da salsa à cenouracortadaemrosa eu como as decorações das travessas. por vezes até é o que mais gosto. pronto, já disse.

posted by pimpinelle
13.12.06

parabéns barrigámostra!!!

Photobucket - Video and Image Hosting

faças o que fizeres, será sempre perfeito. ainda melhor se o que fizeres forem anos devidos. os trezentozissessentaecinco e às vezes seis, somados uns aos outros, juntaram-se em ti para dar ao mundo o mais sumptuoso banquete de coisas incríveis. faça-se uma vénia, erga-se uma estátua e preste-se homenagem. cresça o bolo no forno, soem as trombetas porque o rei faz anos. e quando é, é a valer. e tu vales tudo.

posted by pimpinelle
11.12.06

epístolas de são paulo
ici

posted by pimpinelle

voyeurismo.jpg
aqui

posted by pimpinelle
10.12.06

inclassificável
perdidos e achados.
imperdível.
aqui.

posted by pimpinelle
7.12.06

publicação periódica
salvei-me por um rascunho negro.

posted by pimpinelle

god is a dj
deus lança-nos singles no mundo para depois sermos nós a fazer nossa compilação de êxitos.

posted by pimpinelle
6.12.06

ciclo virtuoso
your karma ran over my dogma
The trouble with the rat race is that even if you win, you're still a rat. - Lily Tomlin

posted by pimpinelle

survival kitsch
com três letrinhas apenas

posted by pimpinelle

Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém.
Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção , outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase que não resistiu.
Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era de mais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: uma flor!
As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!
j. almada negreiros

posted by pimpinelle
4.12.06

black and white twilight blues




Time Enough at Last
Writer: Rod Serling
Director: John Brahm
Cast: Burgess Meredith, Vaughn Taylor, Jacqueline de Wit, Lela Bliss.

Nearsighted, meek bank clerk Henry Bernis is the sole survivor of an H-bomb attack. At last he has the time to engulf himself in his passion for books. Or so he thinks.

três vezes tão triste

posted by pimpinelle

criançiçe
este livro existe.

posted by pimpinelle

world wide why





posted by pimpinelle


quem compra uma casa ainda em planta
fica depois com uma casa na árvore

posted by pimpinelle

Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão pela minha cabeça é tudo tão verdade!

josé de almada negreiros

posted by pimpinelle
3.12.06

ontem sonhei que caía a noite inteira. e hoje continuo

posted by pimpinelle
2.12.06

ma gaiver
na em ciclo pédia

posted by pimpinelle