kitschnet - mini-pratos ao balcão


12.5.07



não tenho vergonha de querer deixar de ter vergonha e tentar não tê-la do que sou no que creio do que digo do que penso e do pouco que faço e posso, almejo e atinjo. vergonha nenhuma na cara e no corpo, no que escrevo e no que como. sem me querer vergar a mais amarras para falsos propósitos e maus caminhos. e porque todos os dias estamos perante o princípio do fim, com um olho no céu e outro o abismo, há pequenas e grandes mortes para outros tantos renascimentos que se descobrem. ganhar consciência, fulgurante ciência colectiva interintrospectiva a romper fronteiras para alargar horizontes. há pequenos sinais a todo o momento, do pior e do melhor. nada está garantido mas pode ser que saibamos deitar por terra os muros. já se ouvem alguns cair. e é música. bom fim-de-semana.

fica um exemplo. e para todos os que por momentos se perguntaram a que propósito, informo que pela beleza e simplicidade dos gestos, a singeleza do triunfo do sorriso que lá se vê. não tenho em comum a experiência de uma sexualidade estatisticamente diferente mas identifico-me com a vida que se afirma e com a enternecedora harmonia na infinita multiplicidade [e eu sei, eu sei, não precisava de justificar mas enfim, sou bastante circular].




posted by pimpinelle