kitschnet - mini-pratos ao balcão: escrito há muitos dias, num acesso aceso de adília lopes. agora dou-o à luz que não posso senão rir.


30.1.08

escrito há muitos dias, num acesso aceso de adília lopes. agora dou-o à luz que não posso senão rir.
mãos que esfregam a cara de contente. dedos diamantes enferrujados do frio que não escreve, só se encaracola. devia escrever-se hinberno. pressão vaporosa de quem não se exprime há muito porque ouvir e divagar é menos taxativo e mais pedagógico. dedos rápidos descontentes com o resultado acusados pelo corrector ortopédico is watching you. tempo para ler tempo para ler tempo para ler tempo paralelo para poder lê-lo aberto tal livro e no meio da bússula encontrar a ursa maior e claro, hinbernar. círculos fechados onde não quero entrar meia alice. prosa patética, palhaça, augusta. o miller a morder-me os calcanhares e eu sabia lá que tinha estas coisas todas para dizer antes de almoço. a música ajuda, empurra, como os copos de água entre garfadas infantis de quem não quer mais, compassa comparsa, disfarça o trote pianal. dizparate, o artista não compreende o que faz. certamente caro senhor, certamente. ora bem deixa cá ver o que direi hoje. sempre juízo emitido imitado a que quero escapulir. o melhor do mundo depois das crianças são os edredons. não há palavras suficientes que rimem com edredon. capitão iglo, faça qualquer coisa.
[diz-se edredão. que feio.
Do isl. aedardun, «penugem do êider», espécie de papagaio-do-mar, pelo fr. édredon]

posted by pimpinelle